APRESENTAÇÃO

A textura das paredes, o cheiro das cortinas, o ruído das poltronas, as visões da platéia, a salivação produzida pela ânsia da descoberta de todos os detalhes quase escondidos. Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos. O locus dessa pesquisa sensorial é o Theatro 13 de Maio na cidade de Santa Maria/RS, que teve seu início de construção no ano de 1889 (27 de janeiro) e inaguração em 1890, iniciativa de João David Filho e um grupo de amigos que na época reuniam-se em torno de inciativas culturais na cidade. O objetivo geral é tornar visíveis as características sensoriais (visão, tato, audição, olfato e paladar) do Theatro 13 de maio de Santa Maria/RS, elaborando um roteiro de visitação e editando documentário, como formas de ação educativa patrimonial.

domingo, 4 de abril de 2010

EXPLORAÇÃO EXTERIOR - DIA 30/03/2010


IMAGENS EDU E MARIANA.
AMBIENTE EXTERIOR DO THEATRO 13 DE MAIO. IMAGENS EM 1 PLANO E PLANO GERAL.

2 CICLO DE CINEMA - 05/04/2010


FABRICANDO TOM ZÉ, de Décio Mattos Jr. (2005). 89 minutos.
Documentário que retrata vida e obra de um dos mais controversos tropicalistas, cujo fio condutor é sua turnê pela Europa em 2005. Misturando diferentes formatos (vídeo, película e animação), o filme mostra uma detalhada visão do universo musical de Tom Zé, para quem um baixo e um esmeril têm a mesma importância melódica. Em entrevistas intimistas, o artista narra diversas fases de sua vida e conta como começou a carreira na década de 1960, o ostracismo nos anos 70 e seu ressurgimento no início dos anos 90. A produção conta ainda com entrevistas de Gilberto Gil, Caetano Veloso e David Byrne (que o reinventou no mercado internacional), entre outros.

2 CICLO DE CINEMA - 29/03/2010


ESBOÇOS DE FRANK GEHRY, de Sydney Pollack (2005). 88 minutos.
Esta é a fórmula de uma história de amor de um artista para outro. Sydney Pollack, um dos maiores cineastas do mundo que conhecia pouco sobre arquitetura a não ser o que admirava, foi convidado por seu amigo, o notório arquiteto Frank Gehry, para fazer um filme sobre sua vida e métodos de trabalho. O resultado dessa parceria é muito especial: armado com uma câmera, Pollack mergulha na vida do criador do museu de Guggenheim em Bilbao, rastreando sua juventude, seu primeiro casamento e sua crescente fama. O filme apresenta um retrato muito próximo e observador de Gehry quando interage com colegas de trabalho desenvolvendo meticulosamente maquetes até encontrar a perfeição. Pollack realiza um ótimo trabalho ao capturar estes momentos quando idéias espontâneas colidem com questões práticas. Trata-se de um filme sensível sobre um homem que ousou sonhar com edifícios que transcendem o traço linear que define a maior parte da arquitetura. Acima de tudo, Gehry, dinâmico e questionador, se revela um assunto interessante e encantador.